segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quero perceber tão bem a ti

parece que perdes imenso
só de estar eu ao pé de ti
cravas tentativa de me chegares ao ridículo
em que cruzo a parvoíce vezes três
somo os bares e divido a mim:
tenho sorte sobrar ainda alguma coisa para entenderes

Sabes? Já nem sei de quem me fartei.
Tou cansada

sábado, 27 de junho de 2009

E isto sou eu na saudade

Tenho tantas saudades tuas
Daquelas vezes que suas só de olhar para mim
Nas noites que desconfias e ficas calado
E ao invés de me beijares
Levas-me para a chuva
Descalçado
Aprendes um poema e sorris
E atiças um problema:

De idiota tens tudo
Menos eu...

Pelos vistos ainda te preciso ver feliz

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ana, chegaste a casa?


Degredo? Népia: o segredo da extrema felicidade – quando a gente se deixa!

Chamavam-lhe doida. Por acaso era bela, tinha o cheiro dela ao qual tão bem outros se rendiam de quando em vez. Queria o degredo chamar-lhe Inês, mas não, deram-lhe o nome de Ana Liberdade. Até podia ser Anabela.

Um dia escapuliusse-lhe qualquer coisa entre os dedos. Houve até quem tentasse agarrar-lhe a tempo, mas por trafulhice o tormento era da Inês - desculpem!!! – da Ana Liberdade. Ela não quiz que lhe tirassem esse momento. A Ana é feliz? Concerteza. E agora chama-se mesmo Ana Liberdade.

Também não sou deste mundo Ana. Aspiro chegar a casa.

T.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não somos só dez!

Que doce***

Hoje descobri um ponto sem nó para dar sentido ao que aqui faço: copiando sempre, nunca copio, não é? Se me acho copiávelsempre é porque reconheço que tudo o que tenho o também devo às espatafúrdias noites farenses e seus arredores... mais capelídeos acordes em guitarras desafinadas junto com vinho Areias com Spur qualquer coisa nas dunas da, na altura não “Polizada”, praia de faro. Eu achava que o Ten era meu!!! Ainda hoje acho que quem manda sou eu ehehe. O que posso sim é garantir que aqui não há espaço para nostalgia: aquela guitarra, talvez mais afinada, toca sempre diferente, com a pessoa crescida, é verdade. Mas nunca indiferente. Somos mesmo pequeninos mas grandes não é?? É que posso tentar copiar e apanham-me assim... Pearl Jam serve quase tudo quando ninguém se sabe copiar a si. Bolas, mas sabe tãão bem :)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mauro Adaptal


Daqui de escrevo da forma mais nua que posso ser. Podes até não entender quando escrevo “nua”, mas o problema é teu. Sabes porquê? Porque sei que és munido das ferramentas mais simples do que é ser gente. Portanto, e porquanto, quando te digo “nua” sei, acredito, confio e tenho a certeza que entendes o universo de tal adjcetivo. A mais - confio que tu me conhecendo, a palavra nua é uma imensidão de sugestões no que se opina. O que muda? A forma como o dizemos. A ti como diria?

Repara: a mim faz-me confusão o sítio onde parei – “na minha casa tenho os meus valores, atitudes e tu não podes mandar vir, se bem o que tenhas sempre feito”. Coisa do género. Sim, fez-me confusão o teu próprio imbróglio do que seria confundir o valor que cada qual dá à vida, seja ela validada de humana ou simplesmente vida. Para mim é vida, para ti distingue-se. Não sou menos HUMANA que tu por compreender que todos os seres vivos são iguais na sua essência - ter oportunidade, caminho. Sim - Mauro- por a escolha ser, pelos vistos, legitimada só e apenas pelos humanos e estes apoderarem-se das tomadas de decisão sobre outros seres na premissa que “são menores” ou “é a natureza”, acredita, deixa um grande vácuo na própria essência do TEU ser. E outros vai véns que por cá vão caminhando mas que cambiam ideias que tu, Mauro, me dizes, pensas conhecer e brincas com elas. Tive a felicidade de ter vida na mão! Vida na mão! Tanta vez, tanta vez. A morte foi e é parte disso e é uma energia do caraças. Tão brutal como o que entendemos vida, aprendi. Abdiquei tudo de mim: tou arranhada, não vou ali, tropecei e não me queixo, vai de chuva e tou “cos sêm abrigo”, como nada e enchi o “estomâgo”... “ma nã me queixo”. Não admito é que um bicho seja mal tratado em prol do teu bem estar. O mais estúpido: o teu bem estar pura simplesmente ele próprio talvez no se encontrar. E achas que os outros se encontram no mesmo sítio ou circunstâncias que tu? Quem te dá esse direito?

Podes chamar-me “pita” ou coisa qualquer que te garanto: não há mal que venha ao mundo pensar em mais do que nós. E quando nos assumimos iguais, sofremos, é lixado. Mas concerteza que as certezas tornam-se elas também iguais à diferença.

Faço de coisa feliz sempre que tenho oportunidade estar com as pessoas que me querem, convidam e ficam mais bonit@s por eu estar ali, tal como eu fico belissíma.

Mas sei mais. E o que sei é sempre chato porque para alguém sabê-lo também não só tem de ser partilhado como também esperado: o entendimento. A não acontecer? Fico destroçada. Doa a quem doer (a mim), só a assim me sei - o meu destino inteiro.

Eu tenho a liberdade que sei que tu também tens, mas a minha já se define por caminhos menos super agilizados das “ruelas”. A society sempre a comandar as demandas, não é? Achas que não comanda as tuas? Tu chegaste à minha casa e mandaste vir. Esqueceste é disso bostic, fita-cola:)

De resto, é adaptação ao mundo e viver o dia-a-dia. Porque eu? Acho que sou bonita. Vou descobrindo tudo, em caminhos diferentes dos teus, mas igualmente MEUS e que a exitirmos, os consideras assim.

Jamais te magoaria. Lealdade minha tens sempre, na precisa exactidão de um pé-cochinho que vai sempre a direito do que quer. E és sempre bem vindo a minha casa, seja ela qual for.*********

Tisha (com S)

as tuas madrugadas


Rendo-me ao que recebo

Pertenço a algo de ti

Tonta pensar ser cedo,

Dar-te tudo de mim

Perco sentido de tempo

Ganho bilhete de vida,

Enquanto rasgos de amanhecer

Acompanham-te na ida

Penso já conhecer esse olhar

Onde se agitam segredos

Que guardam os teus medos

De estar noutro lugar

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tamos à vontadinha!!!


Vejam bem! Bomba de gasolina a caminho da praia. São poucas da manhã de um dia da semana. Pode faltar-te tudo nas desoras. Tudo. Mas as mortalhas, essas - normal, king and super size -tão lá de certeza! E não é que o rapaz de serviço faz questão de as "montrar" tal qual novidade da colecção primavera-verão mortalhense? Bem vind@s ao Algarve e ao bom atendimento turístico dos tempos calorosos. Eu? Fartei-me de rir e alguém ficou com o pacote do meio!
Ps: Advirtam-se nestes últimos tempos em que a praia de faro ainda consegue ter a gente!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tá quase dia 7! Perfilas-te???


Europeias à porta... à portinha. Ora, não me identificando eu com nenhum dos candidatos em particular (quero é lá a esquerda a mandar vir), não acreditando eu na abstenção (porra, dá-me gozo imenso meter lá a cruzinha ao final da tarde de domingo pá!) e não acreditando em voto nulo (para quê fazer caralhadas se ninguém as acredita?), o que me resta??? Voto em branco? Seja. Mas lá está, branco com plataforma ela também organizada - hum... cheira-me a sufragista! E nestas eleições não há movimentos branquinhos. Se acredito na sustentabilidade da democracia (vá, é o que temos por ora), terei sempre de meter a tal cruzinha. É que não me apetece mesmo nada que um quadradinho fique em branco...
Ora fica dica de experimentação: clica aqui e vê lá para onde pendes. É simples, respondes ao questionário e sabes logo a tua posição política! E nem tens que pensar em má nada! Toma!!!!