sexta-feira, 30 de abril de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Esta borboleta escolheu-me a mim! (quem disse que estar mort@ é feio?)

 

  • Esta borboleta, sabe-se lá porquê, asou pela última vez ao pé de mim. Guardei-a e fotografei numa folha de papel brilhante até perceber que ela própria desmanchou brilhante por todo o lado. A vida das poucas horas - para nós - continua a ser brilhante! Abrilhantei-me, brigadinha borboleta. tishapic

    Moldávia style (geração que saiu do círilico para o latim)

    "Ói minhienhia, quier quaifié oi quier ciérviéijia?"

    Para mim é delicioso!  Tódiós ôs diê-ías apriendíemos unhm buquiado!

    Quero que saibas que ainda não te disse nada

    hoje faço-me devagar
    protejo-me na ausência
    neste ritmo de matar
    - a dura diva em que me tornei –
    impertinência a tresandar
    arrecadar com culpas que não tive
    sou imune à paciência
    se ser próximo és tu 
    porque conhecer, eu sei,
    custa a quem de ´não´ vive

    quarta-feira, 21 de abril de 2010

    As minhas canetas


     

     
    embrulho num bocado do meu tempo
    coisas que quero que sejam minhas
    em cores e no meu movimento
    ofereço letras às minhas trilhas

    quarta-feira, 14 de abril de 2010

    Não é? (a dupla negação do Português ehehe)

    Diz que não há ninguém insubstituível. Ora se é ninguém é porque não há premissa sequer do substituir. Desapareceu o sujeito por não existir. Será a alternativa: "não há alguém insubstituível"? Chiça, mas alguém se substitui? Se EU sou alguém peço desculpa por achar que eu não se substitui. Então e que tal: Diz que sim há alguém insubstituível. Hein?

    terça-feira, 13 de abril de 2010

    Preciso insulflar esta cr(do)ença

    Nem tu nem ninguém me tem

    Traz coisas mais pesadas em que pensar
    certezas mais duras de calcar
    para arrumar naquela gaveta
    pela ordem certa:
    a paixão acabar

    Quero é ser minha essência
    tentar não aleijar
    nunca mostrar pena
    porque do outro
    espero mágoa atenta
    sem sítio para encaixar
    no meu agora luto

    Perdi a voz,
    Fiquei sem melodia
    Não por tua culpa,
    Mas por minha

    sexta-feira, 9 de abril de 2010

    Calabouços da "Ialma"!

    Ó tuguinha, tu não vês?
    Deixa lá o Camões ensinar os cantos que quiser
    mergulhar na preguiça orgulhosa
    que nem a carta de Pessoa leva império
    sem rei desta gente teimosa, boa e sem lei
    é que a sério: é ternura ser Português...

    Precipitada

    Perguntaram no outro dia
    -era conversa de café-
    donde vinha e como tinha
    paciência de lápis em punho
    escrever tudo em rascunho
    e se era acto de fé

    Pois, como tudo o que faço
    -respondi no imediato-
    irreflectida no que disse
     e fi-lo tão rápido
    que tornei o que pensei
    não em poesia mas em facto