É MINHA
A mãe, que te parece coisa tonta:
Chama-lhe barata
Mas que sempre volta
para ti porque também
para ti porque também
A mãe, que quem tem:
Assado de restos
Chamar-lhe sobras
Render os cestos: que não pudeste dar-me amoras
Chamar-lhe sobras
Render os cestos: que não pudeste dar-me amoras
Neste texto pedinte
Deixo a vida toda envolta
Na lembrança – devota
- Não te percebi-
a barata tonta, tonta
Tu és minha
E sei: sou fruto do amor. Eu sei
.
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